Caro Excelentissimo Sr Dr Primeiro Ministro
Antes de mais, deixe que me apresente. Sou um cidadão do Mundo que nasceu Português, numa Terriola, que apesar de ser das mais dinâmicos deste nosso País, costuma passar ao lado das coisas importantes. Ora vejamos:
- A linha de Comboios do Norte....passa ao lado;
-O TGV não passou ao lado...mas de vez;
- Aeroporto BA5, ainda não passou, mas aposto que irá passar
Assim de repente, a única coisa que me lembro que não passou ao lado foi a A19, mas essa nem para ver passar os carros dá.
Contundo, e apesar destas injustiças enunciadas para com esta soalheira localidade, penso que é meu dever de cidadão do Mundo e que poderei ter um papel fundamental nesta crise, colaborando com o seu governo. De que modos, estará a pensar certamente.
Antes de mais, quero afincar que não procuro nenhum cargo político nem nenhuma visibilidade, estando por isso afastado qualquer hipótese remuneração para com a minha pessoa. Caso isso seja da sua insistência, poderei enumerar(novamente) uma lista de possíveis colectividades benefíciárias.
Assim, sem mais alongamentos, como já deve ter reparado dou pelo nome de ACULPAEDONUNO. Pois então quero expressar que, se a crise começar a adensar sobre esse seu governo, e não tiver mais argumentos astuciosos para as medidas, certamente proveitosas para muitos(alguns) da nossa sociedade, estarei disponível para me imputador de qualquer situação gravosa. Deixo algumas questões:
- Dificuldade em obtenção de crédito báncario para compra de casa, porque a ACULPAEDONUNO;
- Aumento de IVA e propinas no Ensino Superior, porque houve um desvio ACULPAEDONUNO;
- Margem de financiamento báncaria às PME diminui devido à ACULPAEDONUNO;
- Contracção do sectror de Construcção Civil devido à escassez de obras publicas, sendo o responsável atribuido a ACULPAEDONUNO;
- Portugal tem que renegociar a dívida com a "Troika", porque a ACULPAEDONUNO;
- Grecia rejeita segundo empréstimo e o Euro caí, como consequência d'ACULPAEDONUNO;
Entre outras, que certamente estará a par. Chamo a atenção para o último ponto atrás enunciado, pois dele dependo de si e dos seus colaboradores, nomeadamente do Ministério dos Negócios Estrangeiros, uma vez que a expansão deste acto de cidadania a terceiros está fortemente condicionado aos seus contactos. Sugiro assim(e já que politícos estrangeiros podem mandar bitates à política externa Portuguesa, assim o faço) que mudem de estratégia, e em vez de acordos com Chinas, Brasil's, Angolas, etc etc, passem a Espanhas, Irlandas, Venezuelas e Grécias.
Penso que poderemos exportar "Cidadanias" deste nosso país, e demontrar que, a crise pode ser uma oportunidade.
Grato pela sua atenção,
Com os meus mais humildes cumprimentos,
Onun
PS: Referi que não queria ser remunerado, mas se conseguir um convite para uma festa do Bunga Bunga do Berlusco, não se esqueça de mim.